Pesquisar este blog

terça-feira, novembro 15, 2011

Onde existe amor todo dia é dia novo



Volto. 
E volto para falar de algo que ainda tenho visto em pleno 2011. 
Algo que a maioria afirma que não exista mais, que acabou. 
Algo que alguns afirmam que nunca existiu. 
Algo que outros dizem que acredita em sua existência, mas que nunca encontrou, nunca viu. 
Algo que outros afirmam que se confundiram, que encontraram, acharam que fosse, mas não era. 
E há ainda uma pequena, bem pequena, parte de pessoas que afirmam que existe, que conhecem, que vêem. Pois é, mas eu tenho visto tanto ultimamente e tão perto, tão real, tão verdadeiro... faço parte desta pequena parcela que acredita.

Encontrei ele nas lágrimas e na tremura de duas moças cujos corpos andavam sem direção, aqui na Terra mesmo, mas suas almas transitavam por um universo desconhecido. Apenas elas sabiam a sensação única daquele momento. Mas eu tinha noção do que se passava naquele momento. Tanto que revivi tudo o que eu também sinto. E meus olhos se compadeceram aos olhos das moças desconhecidas e também choraram. Meus olhos sabiam o que os olhos delas tinham visto e meu coração batia forte porque conhecia muito bem o que causara todo aquele transe entre corpo e alma. Só mesmo ele poderia causar tudo isso... ele: O AMOR! Mas o amor verdadeiro, aquele que não sente vergonha, aquele que aceita dividi-lo com duas moças estranhas, que jamais vira e voltaria a ver. Aquele que se contenta em saber que o outro está feliz para ser feliz. O amor é compreensão é solidariedade. E por isso corri e abracei as desconhecidas. E apenas disse: Chore, não segure, não sinta vergonha de quem te olha com olhar de incompreensão como se você fosse louca, o que importa neste momento é este amor que só você sabe como é, é este momento, que é único, especial e que você vai revivê-lo momento a momento em todas as vezes que se lembrar dele... e não serão poucas vezes... será todos os dias, por todos os anos... E claro que depois de tantas lágrimas e abraços com desconhecidas fomos falar dele, o causador de tanto amor, nosso ídolo! Aquele que sempre foi, é, e sempre será único para nós! Aquele que nos inspira em todos os momentos, mesmo estando sempre longe. Porque como diz outro poeta quem disse que para estar junto precisa estar perto? Aquele que nos acolhe em seus braços, aperta nossas mãos entre as suas, olha nos nossos olhos, abre um sincero sorriso e agradece todo aquele amor. Aquele a quem dedicamos todo nosso amor. Aquele que retibui nosso amor ao se ajoelhar para cantar uma de nossas músicas olhando pelas janelas da nossas almas. 

Também o encontrei em outra ocasião. Vi ele lá... novamente nos olhos e no sorriso... nas doces palavras de uma mulher que com toda delicadeza acariciava aquele a quem amava e nem mesmo conhecia... aquele que mudaria toda sua vida, para todo o sempre! Aquele a quem podia apenas sentir... mas que mesmo assim o amava mais que a si mesmo. Dizem que nunca devemos amar mais o outro do que a nós mesmos. Principalmente nós mulheremos recebemos este conselho desde sempre... mas somos justamente nós que amamos infinitamente mais do que a nós mesmos... em especial neste que é o maior de todos os amores... As janelas da alma da mulher estavam escancaradas gritando que amava infinitamente aquele que carregava dentro de si! Aquele que é parte de si, mas se torna o todo de sua vida. Desde o instante em que o filho é concebido (e entendo por concepção http://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-7-retorno-a-vida-corporal/ii-uniao-da-alma-com-o-corpo/) a mulher automaticamente passa por uma transformação e instantaneamente torna-se mãe. Muito do que existia dela deixa de existir, e muito do que ela nem imaginava surge como se sempre tivesse feito parte dela. 

Tive um outro encontro com ele que também me tocou muito... ainda mais nos dias de hoje em que a vaidade e a beleza são soberanas inclusive à saúde. Uma jovem narra para as amigas que tem um desejo enorme de fazer uma cirurgia estética nos seios. Pesquisou, estudou, leu e concluiu. Concluiu que não nada, nem auto estima, nem padrões de beleza, nem a impossibilidade de usar essa ou aquela roupa são mais importantes e trarão mais felicidade do que o dia em que tiver o amor maior dentro de si e puder alimentá-lo em seus seios nos seus primeiros meses de vida.

São estes, entre outros encontros com ele, que eu ainda acredito no amor. No amor verdadeiro. Aquele que como diz o sábio Tadeu, companheiro de grande ideal e trabalho fraterno no amor ao próximo, explica:   

"Nada mais sublime do que o amor. O amor sadio cura, liberta, amplia nossa visão e nos conforta. Mas quando o amor é doentio, sem moderação, ele te deixa cego, escravo de si mesmo e ainda por cima escraviza a pessoa amada. O amor é renuncia, não apego, o amor é liberdade, não é prisão, o amor é uma coisa solta, leve e não essa coisa pesada, ciumenta, conflitante. O amor com moderação é uma das virtudes mais bela da vida. 

Onde existe amor todo dia é dia novo!"