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domingo, março 25, 2012



O evangelizador espírita
CLAUDIA WERDINE 

A figura do evangelizador é de importância fundamental na Evangelização. Ele é o pólo de energia emuladora que criará o ambiente ideal para o trabalho. Suas palavras, seus gestos, seus pensamentos e sentimentos são extremamente importantes no processo educativo. Será ele que propiciará as atividades adequadas para que ocorra a interação da criança com o meio físico e espiritual, permitindo que ela vivencie as atividades, a fim de construir seu próprio futuro.


Para a execução desta tarefa de tão grande responsabilidade, os evangelizadores espíritas, cada vez mais conscientizados da importância do seu trabalho, estudam a Doutrina Espírita, aprofundando conhecimentos doutrinários; e se aperfeiçoam ou se preparam em técnicas de ensino, para melhor atender às exigências do processo ensino-aprendizagem.

Aliás, a única exigência, em termos de conhecimento, que se deve fazer em relação ao preparo daquele que se propõe evangelizar, é a do domínio prévio do Espiritismo. Quem não tiver este domínio não está em condições de atender aos objetivos da tarefa, ainda que possuidor de grande boa vontade. Esta é uma maneira de assegurar o cumprimento dos objetivos propostos para a Evangelização Espírita das novas gerações.

A falsa concepção de que o candidato a evangelizador, tendo boa vontade, dispensa os conhecimentos doutrinários tem causado muitos prejuízos à eficiência do trabalho.

Além do mais, a boa vontade se manifesta exatamente pelo esforço que o candidato faz para adquirir os conhecimentos que são indispensáveis ao seu ministério. Boa vontade de aprender, de se aprimorar, de enriquecer seus recursos pessoais (intelectuais e afetivos), esta sim, seria uma qualidade básica para outras aquisições que venha a conquistar.

Devemos ressaltar que não basta somente ser um profundo conhecedor do Espiritismo para ser um evangelizador, é preciso também um amor infinito, aliás, segundo Pestalozzi, o amor é o eterno fundamento da educação. O amor é condição sem a qual não se pode promover a Evangelização Espírita das novas gerações. Amor este que nos leva a trabalhar, diariamente, nossa reforma íntima, pois o evangelizador espírita deve ser aquele que, antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente e antes de ser um educador, é um ser humano.

O amor pressupõe renúncia, dedicação, fé, perdão sincero, perseverança, entre outros sentimentos de igual valor, para que se concretize a obra de educação dele fundamentada.

Quando, como educadores, começamos a enumerar dificuldades, obstáculos instransponíveis, problemas pessoais e circunstâncias impeditivas à completa realização da nossa tarefa, significa que ainda não somos capazes de amar no sentido pleno desta palavra. Meditemos nisso! 


“Caros Evangelizadores,
Fomos convocados a realizar uma obra específica no campo do bem, cujo Mestre e responsável maior pela sua execução coloca ao nosso alcance os recursos necessários, respeitando, porém, a nossa disposição de agir.
São poucos, por hora, os que dispõem à ação. Mas já aprendemos com Jesus a lição do fermento que á capaz de levedar a massa toda! Sejamos o fermento pela força da nossa convicção e da nossa certeza na excelência da tarefa a que nos propomos.
Outros se juntarão a nós, se dermos o exemplo da perseverança e da fidelidade aos princípios estabelecidos para este trabalho pelo Cristo de Deus. O nosso exemplo pode arrastar multidões pela força que lhe é intrínseca, pelos objetivos que norteiam a tarefa.
Quem caminha rumo à espiritualização, com certeza não caminha só, como também, em boa companhia. Quem não desiste no meio do caminho, encoraja os que o acompanham a prosseguir, colaborando para que a caravana não se enfraqueça e siga, unida, até o fim.
Perseverar no trabalho anônimo e produtivo que não recebe os aplausos do mundo, porque não fica na evidência social, é dar testemunho de alta compreensão dos planos de Jesus, relativos à nossa melhoria espiritual. A tarefa de evangelização da criança e do jovem é um desses trabalhos. Plantar, na mente e nos sentimentos da nova geração, a semente de uma sociedade altruísta é investir no futuro, com apreciáveis possibilidades de êxito.
Para tanto, necessita o evangelizador estar convencido da importância e do alcance do seu trabalho, condição sem a qual não terá forças suficientes para enfrentar os obstáculos de várias naturezas que comumente se antepõem às nobres realizações.
Fortificado no seu ideal, poderá o evangelizador cumprir tarefa socioespiritual de grande valia e arrastar, com seu exemplo, aqueles que, embora ainda indecisos, se inclinam a seguir um bom modelo.”
(Cecília Rocha, Pelos Caminhos da Evangelização – FEB.) 

Bibliografia:
Material IV Encontro de Evangelizadores – FEB
Pelos Caminhos da Evangelização − Cecília Rocha – FEB
Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil – FEB
O Livro dos Espíritos −Allan Kardec
A Educação segundo o Espiritismo – Dora Incontri
Entrevista com Divaldo Franco – A Importância da Evangelização – IDE

sábado, março 24, 2012

Médiuns Irresponsáveis


Achei esse texto muito bom, e oportuno, por isso quero compartilhá-lo. É incrível como as pessoas que não têm conhecimento julgam quem tem faculdades mediúnicas ou, possuindo estas faculdades, se julgam como "ser superior". 
Todos nós temos faculdades mediúnicas! Todos nós temos este sentido, esta sensibilidade! Cabe a cada um encontrar o momento e a forma certa para trabalha-lá. 
Faculdades Mediúnicas muito "admiráveis", geralmente apresentam-se em irmãos que precisam de grandes passos na escala evolutiva, ou seja, ele está "atrasado" e não "adiantado".

"Sou só mais alguém querendo encontrar a minha própria estrada pra trilhar. Apenas alguém querendo encontrar a minha própria forma de amar".


Médiuns Irresponsáveis
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco 

Associou-se indevidamente à pessoa portadora de mediunidade ostensiva a qualidade de Espírito elevado.
O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o fato de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza-se como um ser privilegiado, digno de encômios e projeção, ao mesmo tempo possuidor de um caráter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social.
Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não.
Neutra, do ponto de vista moral, em si mesma, a mediunidade apresenta-se como oportunidade de serviço edificante, que enseja ao seu portador os meios de auto-iluminar-se, de crescer moral e intelectualmente, de ampliar os dons espirituais, sobretudo, preparando-se para enfrentar a consciência após a desencarnação.
Às vezes, Espíritos broncos e rudes apresentam admiráveis possibilidades mediúnicas, que não sabem ou não querem aproveitar devidamente, enquanto outros que se dedicam ao Bem, que estudam as técnicas da educação das faculdades psíquicas, não conseguem mais do que simples manifestações, fragmentárias, irregulares, quase decepcionantes.
Não se devem entristecer aqueles que gostariam de cooperar com a mediunidade ostensiva, porquanto a seara do amor possui campo livre para todos os tipos de serviço que se possa imaginar.
Ser médium da vida, ajudando, no lar e fora dele, exercitando as virtudes conhecidas, constitui forma elevada de contribuir para o progresso e desenvolvimento da Humanidade.
Através da palavra, oral e escrita, quantos socorros podem ser dispensados, educando-se as criaturas, orientando-as, levando-as à edificação pessoal, na condição de médium do esclarecimento?!
Contribuindo, nas atividades espirituais da Casa Espírita, pela oração e concentração durante as reuniões especializadas de doutrinação, qualquer um se torna médium de apoio.
Da mesma forma, através da aplicação dos passes, da fluidificação da água, brindando a bioenérgia, logra-se a posição de médium da saúde.
Na visita aos enfermos, mantendo diálogos confortadores, ouvindo-os com paciência e interesse, amplia-se o campo da mediunidade de esperança.
Mediante o dialogo com os aturdidos e perversos, de um ou do outro plano da vida, exerce-se a mediunidade fraternal da iluminação de consciência.
Neste mister, aguça-se a percepção espiritual e desenvolvem-se os pródromos das faculdades adormecidas, que se irão tornando mais lúcidas, a fim de serem usadas dignamente em futuros cometimentos das próximas reencarnações.
Ser médium é tornar-se instrumento; e, de alguma forma, como todos nos encontramos entre dois pontos distantes, eis-nos incursos na posição de intermediários.
Ter facilidade, porém, para sentir os Espíritos é compromisso que vai além da simples aptidão de contatá-los.
Desse modo, à semelhança da inteligência que se pode apresentar em indivíduos de péssimo caráter, que a usam egoística, perversamente, ou como a memória, que brota em criaturas desprovidas de lucidez intelectual, e perde-se, pela falta de uso, também a mediunidade não é sintoma de evolução espiritual.
Allan Kardec, que veio em nobre missão, Espírito evoluído que é, viveu sem apresentar qualquer faculdade mediúnica ostensiva, enquanto outros indivíduos do seu tempo, que exerceram a faculdade medianímica, por inferioridade moral, venderam os seus serviços, enxovalharam-na, criaram graves empecilhos à divulgação da Doutrina Espírita que, indevidamente, foi confundida com os maus exemplos desses médiuns inescrupulosos e irresponsáveis.
Certamente, o médium ostensivo, aquele que facilmente se comunica com os Espíritos, quando é dotado de sentimentos nobres e possui elevação, torna-se missionário do Bem nas tarefas a que vai convocado, ampliando os horizontes do pensamento para a imortalidade, para a vitória do ser libertado de todas as paixões primitivas.
Normalmente, e as exceções são subentendidas, os portadores de mediunidade ostensivas, porque se encontram em provações reparadoras, falham no desiderato, após o deslumbramento que provocam e a auto-fascinação a que se entregam por invigilância e presunção.
Toda e qualquer expressão de mediunidade exige disciplina, educação, correspondente conduta moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores, embora o convívio com os infelizes, que lhe cumpre socorrer.
O médium irresponsável, porém, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da própria pusilanimidade, mas também, aqueloutros que, esclarecidos da gravidade do compromisso, se permitem deslizes morais, veleidades típicas do caráter doentio, terminando vitimados pelas obsessões cruéis.
Todo aquele, portanto, que deseje entregar-se ao Bem, na seara dos médiuns, conscientize-se da responsabilidade que lhe diz respeito, e, educando a faculdade, torne-se apto para o ministério, servindo sempre e crescendo intimamente com os olhos postos no próprio e no futuro feliz da sociedade.

Bodas de Crizopázio!


Bem, para finalizar o tema aniversário, todos meus amigos olharam para a decoração e perguntaram porque esse ano ano não tem cor de rosa? rs. 
Pois bem, eis a explicação: Fazer 27 anos é bodas de Crizopázio! E pela descrição abaixo tive certeza que realmente este ano é o meu ano crizopázio!

"Com uma cor única, verde-limão, o Crisopázio é uma pedra muito especial. Sua fama vem atravessando os tempos, tanto pelo uso na magia como pelas propriedades especiais que possui.
No passado já foi vista como a pedra que facilitava ao homem o “conversar” com répteis, como cobras e lagartos. Também lhe foi atribuído o “Dom da Invisibilidade”, pois várias fugas de cadeias foram a ela atribuídas, com seu portador sorrateiro acomodando-a à boca.
Hoje, seu efeito terapêutico nos leva a posições menos mágicas, mas não menos instigantes. Possui, em sua composição, o níquel que é um elemento químico reagente com o sal; portanto, não deve ser colocada em água e sal, pois sua morte será certa! Pode ser auxiliar no tratamento do câncer, pois sabemos que este é proveniente do acúmulo de mágoas do passado e das barreiras dos problemas emocionais “mal resolvidos”. Atuando sobre o perdão e sobre as intransigências, ela vai assim curando o coração, seu principal porto.
Ajuda a pessoa a reencontrar seu estado de prazer de viver, na medida exata! Sem cobranças ou expectativas, atuando exatamente sobre a culpa que por algum motivo sentimos, promovendo o perdão. Pequenos processos de culpa, muitas vezes, nos trazem grandes somatizações problemáticas. 
Auxilia no “permitir-se”, no fazer o que se sente, ajudando a resolver conflitos internos. Auxilia as pessoas que possuem humor variável estabilizando-as, deixando estas pessoas mais centradas. Traz alívio às pessoas que sentem o “peso” da responsabilidade ou do excesso de tarefas.
Cromoterapia: É a cor da natureza, traz força equilibrada e progresso mental e corporal. Acalma o sistema nervoso e os sentidos. Também significa esperança e satisfação".

E aí como eu não me imaginava em um aniversário todo verde coloquei o lilás, que é mais próximo do rosa, para dar aquela quebradinha no verde! E achei que ornou muito bem! Formou uma dupla boa! 

domingo, março 18, 2012

Gentileza e Delicadeza 2.5 - Toque mais que pessoal!

E aí para deixar ainda mais com a minha cara uma vela de aniversário da Tinker Bell! Sim, eu choro assistindo a animação Uma aventura no mundo das fadas! kkkk... Linda a mensagem do filme!




Gentileza e Delicadeza 2.5 - Arranjos de Mesa - Velas

E para dar um toque final, vi essa ideia na internet há algum tempo e decidi usar! Na verdade é bem fácil, você precisa de flores, taças e velas! E dá um efeito super legal na mesa, em especial quando acende as velas! Olha só!

Aí basta intercalar este arranjo com os vasos de flores do post abaixo! Love, love! =D






Gentileza e Delicadeza 2.4 - Arranjos e Balões

Como em todos os anos elas estão sempre presentes: Flores! Em especial as hortênsias e rosas que têm um significado especial para mim.

Não tenho muitos vasos para flores, por isso mais vez, vamos improvisar!

Gosto muito de garrafas, por isso coleciono, aqui usei uma garrafa pequena de coca cola, mas tenho de águas, vinhos... guardo tudo para usar nas decorações!

Também improvisei usando uma caneca. Canecas também gosto muito e coleciono, uso para organizar canetas, maquiagens e nas decorações, aqui também virou vaso!

Vejam que cada arranjo é de uma altura, gosto de movimento... se não fica tudo muito uniforme... não dá!

Olha como ficou em uma das mesas!

Observem que coloquei os balões atrás de cada cadeira! Estava com preguiça de fazer arco, revestir pilares, então improvisei assim! Porque aniversário sem balão não é aniversário! Tem que ter! rs.








Gentileza e Delicadeza 2.3 - Doces

Essa não foi uma aventura na cozinha, porque eu faço isso há mais de 10 anos... rs... na verdade eu que "inventei" (não sei se alguém já tinha feito antes) essa bolachinha aí da foto! E faço sempre, porque meus amigos pedem, imploram por elas!

Basta passar a bolacha água e sal em chocolate ao leite derretido, cozinhar a lata de leite condensado e unir duas bolachas. Temos aí um equilíbrio de sal e doce, crocância com cremosidade do creme...

Para decorar usei minha luminária marroquina que tanto amo! Para dar um mimo lacinhos de tecidos xadrez nas cores da festa! =D



Gentileza e Delicadeza 2.2 - Guardanapos

No ano passado falei dos guardanapos... este ano volto a eles!

Não precisa investir tanto dinheiro assim, pode comprar o guardanapo simples de papel, mas vamos deixar mais charmoso?

Vi algumas dicas para dobrar guardanapos de tecido e adaptei e inventei as minhas para os de papel mesmo.

Pena que tirei as fotos correndo e não ficaram tão boas... =/



Gentileza e Delicadeza 2.1 - Aperitivo

Eu já falei aqui, mais especificamente neste link sobre Gentileza e Delicadeza.

Na ocasião era meu aniversário e coincidentemente, ou não, vou falar novamente mostrando alguns detalhes do aniversário deste ano.

Não gosto tanto assim de aniversários, mas ADORO receber os amigos! Tudo para mim já vira festa!
E aí até me arrisco na cozinha e passo horas pensando nos mimos e decoraçõezinhas e freco-freco que sejam a minha cara ou a cara do momento, da ocasião da reunião e que tornem os momentos ainda mais gostosos e charmosos...

Lembro-me das festas de final de ano na fazendo... ainda criança passava horas colhendo flores e pedrinhas para decorar as "festas"... Saudades...

Voltando... este ano foi como em todos os anos, corrido, mas muito especial.

Para começar, lembrei de uma ideia muito legal que conheci em um buffet que contratei para um  evento de um cliente e resolvi arriscar: uva sem caroço, cream cheese e castanha de caju... parece  fácil de fazer, mas para quem não tem muitas habilidades e malícias na cozinha, como euzinha aqui, foi um custo! rs. Praticamente um parto! Mas deu certo, vejam as fotos! Os amigos adoraram!

Mas fica a dica de colocar a farinha de castanha de caju bem perto da hora do evento, se não ela perde a crocância... rs... Se quiser colocar palitos ao invés de forminhas também vale, mas fiquei com medo de ficar grudando tudo então optei por forminhas de papel, aquelas que usamos para colocar brigadeiros e docinhos... 

Como não tinha muitas bandejas e não gosto daquelas de papelão ou plástico improvisei com um organizador de papeis de madeira antigo que temos em casa... o mimo ficou por conta do laço de cetim lilás que contrastou com a madeira antiga e escura... 




21 de fevereiro de 2010


Você já se preparou para se despedir de um grande amor?
Um amor de uma vida toda que simplesmente vai terminar porque um dos dois tem outros planos, projetos, desafios e missões e, querendo ou não, tem que partir...
E a sensação naquele momento é de que nunca mais encontrar-se-ão...
Já se preparou para um momento destes?
Porque é claro que precisa de preparação!
Essa será a imagem final. Aquela que vai te fazer chorar por toda vida... Aquela que vai surgir na sua mente antes da oração de dormir... quando a chuva cair numa tarde cinzenta... quando você acordar no domingo de manhã e tiver a certeza de que a pessoa não está ali.
Pois bem. Preparei-me para um momento deste.
O dia escolhido tinha que ser sábado ou domingo. Dias sempre alegres! Dias em que seu sorrido era frequente, afinal era o dia de encontrar a família, os amigos, ir às compras, comer coisas diferentes...
Fiquei em dúvida se iria de verde, pela esperança de momentos melhores ou se ia de azul, azul dos seus olhos, azul do céu!
Céu onde Deus faz sua morada. Céu onde é nossa morada. Céu símbolo do infinito. Do amor infinito...
Sim, escolhi o azul!
Achei que calça não cairia bem. Muito tradicional. Melhor um short curtinho que sempre era motivo para ouvir um comentário de que ele estava muito curto...
O sapato tinha que ser prata. Prata = brilho, luz!
Prata para mim é o branco com brilho. Branco com brilho me lembram seus cabelos grisalhos...
E não podia ter saltos altos para que as alturas não ficassem tão desiguais e o abraço, o último, tinha que ter o encaixe perfeito.
Os brincos tinham que ser pérolas. Pérolas tão delicadas quanto sua pele, seus pés, suas mãos, suas palavras, seus gestos, seu caminhar. Pérola porque ela saiu da concha. É como se desabrochasse. É como se nascesse em um novo mundo e combinava muito com o contexto da ocasião...
Cabelo, maquiagem e perfume exatamente iguais a todos os dias. Afinal é preciso reafirmar minhas marcas pessoais para que não fossem esquecidas...
Enfim, chega o momento.
Nenhuma palavra a ser dita.
Apenas um olhar.
Quem sabe o último?
Apenas lágrimas.
Já disse que lágrimas é a forma do corpo falar o quão grande está o sentimento lá dentro...
Apenas toques...
Talvez seu cabelo nunca tivesse sido tão fininho...
Talvez nunca tenha tido tanto brilho...
Talvez sua pele nunca tenha sido tão seca, mas ao mesmo tempo de uma macies inexplicável...
Talvez seus pés não fossem tão curvos...
Eu jamais reparara com tanta atenção... com tanto amor... com tanta vontade de parar aquele momento... e que ele durasse por toda a eternidade... que fosse infinito... assim como o amor que sinto! 

quinta-feira, março 08, 2012

Nós: Mulheres!


"Quem é essa que passa, tão cheia de graça, sorridente matreira, olhando para todos com olhar tão displicente.
Está em subindo em seu caminhão, levando carga pesada, ganhando seu pão.
Quem é essa que vejo tão apressada, cheia de livros, atrás de seus óculos, tão concentrada e tão distraída,
Pensando nos filhos, no marido, no lar e na escola que vai lecionar.
Quem são essas mulheres unidas com faixas, gritando silenciosamente pelos direitos dos cidadãos.
Quem é essa pessoas tão rígida, guerreira, de fala dura, mas mansa com os olhos atentos, porém sem perder aquela fragilidade tão sua.
Que é essa figura tão antagônica e completa que caminha pela vida.
Sem dúvida é alguém que merece muito respeito e admiração.
Sem dúvida é você mulher!"

Rosani Wiens