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quinta-feira, janeiro 10, 2013

A Vida Depois da Vida...


A revista semanal Veja, na sua edição de 15 de fevereiro de 2012, publicou reportagem com este título e no seu lead, ou subtítulo, disse: "Nos 50 anos de história humana na Terra, jamais surgiu prova de que a morte não é o fim da linha, mas nunca deixamos de acreditar nesta possibilidade. Agora, a neurologia, a psicologia e a genética estão empenhadas em explicar por que essa crença é tão persistente."
A revista Veja e o repórter André Petry de Nova York que nos perdoem, mas essa crença é tão persistente, que a despeito dos estudos da ciência moderna, é tão bem documentada, que não há necessidade de novos estudos. É óbvio que ciência baseada no materialismo quer pesar, medir e explicar o imponderável, que o materialismo nunca poderá explicar e definir, já que estamos falando de outra dimensão - a imaterial, a espiritual.
A documentação é tão vasta e reconhecida que exigiria espaço que não caberia numa edição de A Nova Era. Grande parte da documentação cientificamente comprovada foi publicada em português e muito mais ainda em inglês, alemão, francês e sueco, nesta língua desde os tempos de Swendenborg (1688 - 1772) até os mais recentes estudos do brasileiro Clóvis Nunes com seus estudos científicos de transcomunicação. Sem falar nos estudos do dr. Ian Stevenson sobre os casos comprovados de reencarnação, experimentação documentada sobre a sobrevivência em espírito de K. H. Puharich e A. Pozwolski, a obra do vidente norte-americano Edgar Cayce, Carol Bowman na obra Children Past Lives, Ken Websters, "the vertical Plane", na tradução portuguesa "Os mortos se comunicam por computadores" e tantas e tantas outras obras de cunho inegavelmente científico que fazem da afirmação da Veja sobre "essa crença tão persistente"!
O mais surpreendente ou, talvez nem tanto, e que, numa reportagem de oito páginas não apareceu nem o nome de Allan Kardec nem a palavra espiritismo. Ou seja, num assunto tão transcendental e de interesse geral, a reportagem, ou por desconhecimento, o que duvidamos, ou por omissão,não informou sobre o mais importante: as evidências da vida após a morte que estamos recebendo diariamente nos trabalhos efetuados nos centros espíritas do Brasil e do mundo.
Poderíamos citar os trabalhos do dr. Raymond A. Moody Jr. sobre o "retorno" das pessoas declaradas clinicamente mortas, ou os trabalhos da Dra. Elizabeth Kübler-Ross, que aborda o mesmo assunto. Todos os casos bem documentados e, o melhor, praticamente coincidentes descrevendo a chegada ao outro lado da cortina e a volta, muitas vezes traumática, obrigatória, quando o espírito não quis sair do lugar de tanta paz e tão agradável.
Quem sabe o nosso mundo seria um lugar bem mais aprazível de se viver, se todos os espíritos encarnados tivessem a profunda convicção sobre a sua eternidade. Até que ponto isso poderia modificar o seu comportamento perante eles mesmos, perante a sociedade e perante Deus?!
Não estamos tentando influenciar os estudos científicos, que, mais dia menos dia, terão que chegar a conclusão sobre a eternidade da vida, aceitando a vida em várias dimensões. Nada há de novo nesta afirmação. Leiam o poema de um místico persa, chamado Rumi, escrito no século treze:

Morri um mineral e tornei-me planta.
Morri planta e nasci animal.
Morri animal e transformei-me em homem.
Por que devo temer? Quando fui menos por morrer?
Ainda outra vez morrerei como homem, para elevar-me com anjos abençoados; e mesmo de anjo terei de passar.
Tudo, exceto Deus, perece.
Quando tiver sacrificado minha alma de anjo, eu me tornarei aquilo que nenhuma mente concebeu.

Zdneck Pracuch
Jornal A Nova Era.